Análise Comparativa Epidemiológica da Cirurgia de Esofagectomia Realizada por Via Transtorácica e por Via Minimamente Invasiva
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v11i1.1878Abstract
Diversas patologias que acometem o esôfago, como tumores, acalasia e megaesôfago, são corrigidas cirurgicamente através da esofagectomia, um procedimento baseado na remoção parcial ou total do esôfago. A esofagectomia distal retira apenas parte do esôfago e existem duas técnicas para sua execução: a esofagectomia com toracotomia (ECT), com abertura da caixa torácica, ou a esofagectomia sem toracotomia (EST), feita através do endoscópio, apresentando vantagens com relação à ECT. O objetivo do estudo foi analisar comparativamente os diversos aspectos epidemiológicos da ECT e EST. Trata-se de um estudo observacional e transversal, a partir de dados coletadas no SIH/SUS entre Janeiro de 2014 a Abril de 2019, analisando número de óbitos e internações, taxa de mortalidade, complexidade e valor de cada procedimento em cada região do Brasil, comparando os dados obtidos aos achados bibliográficos. Os dados foram analisados por meio dos testes de T-Student e Correlação de Pearson. De acordo com as informações encontradas, foram realizadas 544 internações, sendo a maioria delas decorrentes de EST, realizadas no regime público e todas em média complexidade. Apesar da menor amostra na ECT, as maiores taxas de mortalidade ocorreram na EST, ainda que a diferença não tenha sido estatisticamente significativa. A média da permanência hospitalar foi menor na ECT, mas a diferença não foi estatisticamente significativa, o que não é compatível com a literatura, que indica recuperação mais rápida na EST. Assim, não houve diferença significante entre os dados estatísticos e epidemiológicos na morbimortalidade dos procedimentos, corroborando para escolha do tratamento individualizado de cada paciente.
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