A Prevalência da insônia no meio médico e o uso de substâncias relacionadas
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v11i1.2206Abstract
A insônia é o distúrbio do sono mais frequente da população geral, sabe-se que ela é perpetuada por fatores de condicionamento, como poucas horas dormidas e alternância entre sono noturno e diurno. Essa é uma realidade vivenciada no meio médico. Nesse contexto, o debate dessa temática é relevante frente a esses profissionais, visto que, além de prejudicar a qualidade de vida, o distúrbio pode proporcionar a adoção de hábitos inadequados. Este trabalho visa demonstrar a prevalência da insônia entre os médicos e do uso de substâncias relacionadas através de estudo observacional transversal, desenvolvido a partir de um questionário de aplicado a médicos especialistas da Universidade de Taubaté. Dos 34 médicos avaliado, 47,06% são insones, valor superior ao descrito por estudos que avaliaram a recorrência desse transtorno na população geral. Ademais, foi constatado que o sintoma mais relatado e relacionado à insônia foi a fadiga. Quanto ao uso de substâncias, verificou-se que 62,5% da amostra informou ingerir cafeína com a finalidade de promover a vigília, ao passo que 43% referiu fazer uso do álcool como indutor do sono. Outras substâncias utilizadas para proporcionar a vigília ou o sono foram relatadas, tais como Anfetaminas, fármacos e drogas fitoterápicas. Portanto, é válido discutir a insônia e o uso de substâncias associadas a ela no meio médico, uma vez que esse transtorno do sono tem impacto estatístico, além de afetar a saúde física e mental desses indivíduos, acarretando prejuízos no exercício da profissão.
Palavras chave: Insônia; Sono; Médicos; Substâncias; Fadiga.
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