Aedes aegypti: modelo experimental de atividade biológica de fitoprodutos
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v8i1.908Keywords:
Ciências BiológicasAbstract
Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) é reconhecido como transmissor de várias arboviroses de importância na saúde pública, como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. O principal método de prevenir a transmissão desses vírus ainda é o controle do mosquito vetor. Produtos naturais de origem vegetal vêm sendo investigados, como mais uma ferramenta no controle de vetores, e compostos menos impactantes ao meio ambiente e a saúde humana. Devido à importância deste culicídeo, buscou-se extrato e frações de C. catharinensis com atividade larvicida sobre Ae. aegypti. O extrato bruto metanólico (EBM) e sua fração (EBM 1) obtidos da embaúba foram aplicados no meio de criação das larvas (L3) nas concentrações de 10, 30 e 50 μg/mL. O tratamento com C. cahtarinensis resultou na alteração do período de desenvolvimento larval, pupal e de L3-adulto do mosquito. A mortalidade pupal (25%) foi obtida pela fração EBM1. Este estudo demonstrou a eficácia de C. catharinensis sobre o período de desenvolvimento de Ae. aegypti.
Downloads
References
Fares RCG, Souza KPR, Añez G, Rios M. Epidemiological Scenario of Dengue in Brazil. Biomed Res Int. 2015; Article ID 321873.
Pinto Junior VL. Zika virus na boleia da globalização. Rev Med Saude Brasilia. 2014; 4(2):142-43.
Zanluca C, Melo VC, Mosimann AL, Santos GI, Santos CN, Luz K. First report of autochthonous transmission of Zika virus in Brazil. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2015; 110: 569-72.
Lima-Camara TN. Arboviroses emergentes e novos desafios para saúde píblica no Brasil. Rev Saúde Pública. 2016; 50:36.
Ghosh A, Chowdhury N, Chandra G. Plant extracts as potential mosquito larvicides. Indian J Med Res. 2012; 135(5): 581-98.
Guimarães MGA, Martins KS, Carvalho MA, Kersten VA, Vieira RBT, Maleck M. Bioatividade de Bromélias sobre Aedes aegypti. Rev Fitos. 2013; 8(2): 73-160.
Dias CN, Moraes DFC. Essential oils and their compounds as Aedes aegypti L. (Diptera: Culicidae) larvicides: review. Parasitol Res. 2014; 113(2): 565:92.
Marques AM, Velozo LS, Carvalho MA, Serdeiro MT, Honório NA, Kaplan MAC, Maleck M. Larvicidal activity of Ottonia anisum metabolites against Aedes aegypti: a potencial natural alternative source for mosquito vector control in Brazil. J Vector Dis. 2017; 54: 61-8.
Maleck M, Hollanda PO, Serdeiro MT, Soares RO, Honório NA, Silva CG. Toxicity and larvicidal activity of Podophyllum-Based Lignans against Aedes aegypti (Diptera: Culicidae).J Med Entomol. 2017; 54(1): 159-66.
Holetz FB, Pessini GL, Sanches NR, Cortez DAG, Nakamura CV, Dias Filho BP. Screening of some plants used in the Brazilian folk medicine for the treatment of infectious diseases. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2002; 97(7): 1027-31.
Penido C, Costa KA, Pennaforte RJ, Costa MFS, Pereira JFG, Siani AC, Henriques MGMO. Anti-allergic effects of natural tetranotriterpenoids isolated from Carapa guianensis Aublet on allergen induced vascular permeability and hyperalgesia. Inflamm Res. 2005; 54: 295-303.
Isman MB. Botanical insecticides, deterrents, and repellents in modern agriculture and an increasingly regulated world. Annual Review of Entomology. 2006; 51: 45-56.
Cabral MMO, Mendonça PM, Gomes CMS, Barbosa-Filho JM, Queiroz MMC, Mello RP. Biological activity of neolignans on the post-embryonic development of Chrysomya megacephala. Fitoterapia. 2007; 78: 20-24.
Kirst HA. The spinosyn family of insecticides: realizing the potential of natural products research. J Antibiot. 2010; 63:101-11.
Newman DJ, Cragg GM. Natural products as sources of new drugs over the 30 years from 1981 to 2010. J Nat Prod. 2012; 75 (3): 311-35.
Maleck M, Santos FCC, Serdeiro MT, Guimarães AE, Ferreira B, Gunaydin K, Almeida AP. Khellin: a furochromone with toxicity against Oncopeltus fasciatus (Hemiptera) and Aedes aegypti (Diptera). J Nat Pharm. 2013; 4(1): 32-36.
Consolini AE, Migliori GN. Cardiovascular effects of the South American medicinal plant Cecropia pachystachya (ambay) on rats. J Ethnopharmacol. 2005; 96:417- 22.
Costa GM, Schenkel EP, Reginatto FH. Chemical and pharmacological aspects of the genus Cecropia. Nat Prod Commun. 2011; 6 (6): 913-29.
Machado EC, Yunes RA, Malheiros A, Gomez EC, Delle Monache F. Two new 11α, 12α-epoxy-ursan-28, 13β-olides and other triterpenes from Cecropia catharinensis. Nat Prod Res. 22(15): 1310-16.
Maleck M, Serdeiro MT, Santos FCC, Braun AMO, Chaves DSA, Faria AR, Almeida AP. Bioactivity of Brazilian plant extracts on Oncopeltus fasciatus. Int J Fauna Biol Stud. 2014; 1 (6): 114-20.
Serdeiro MT. Fracionamento de extratos de Cecropia catharinensis, Cuatrec, 1959 e avaliação de atividade larvicida sobre Aedes aegypti L (Stegomyia), Linnaeus, 1762 [dissertação]. Vassouras: Universidade Severino Sombra; 2013. 66p.
Almeida AP, Quintela JC, Chaves DAS, Barbosa JF, Pinto M, Pedro M. The cytotoxic effect of extracts obtained from Cecropia catharinensis Cuatrec (Urticaceae). Rev Virtual Quim. 2016; 8(1): 27-34.
World Health Organization. 2005. Guidelines for laboratory and field testing of mosquito larvicides. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/69101/1/
Motulsky HJ. Analyzing data Graph Pad Prism. San Diego, CA: Graph Pad Software Inc.; 2000.
Sokal RR, Rohlf. FJ. Principios y Metodos Estatísticos em La Investigación Biológica. H. Blume Ed., Madri, Espanã. 1979. 223.
Torres AF, Lasma O, Carvalho GA, Santa-Cecília LUC, Fanetti R, Oliveira D. Atividade inseticida de extratos de plantas no controle de formiga cortadeira, em cafeeiro. Coffee Science, Lavras. 2013; 8(3): 371-78.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/