Aspectos Técnicos e Aplicações Clínicas de Testes Viscoelásticos no Monitoramento da Hemostasia Perioperatória
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v11i1.2032Resumo
O monitoramento perioperatório da coagulação é imprescindível para diagnosticar deficiências causadoras de sangramento, nortear terapias hemostáticas durante procedimentos cirúrgicos, além de estimar o risco de sangramento. Na avaliação da hemostase usualmente utilizam-se tempo de sangramento, teste de agregação plaquetária, tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcialmente ativado, tempo de trombina, a dosagem de fatores e dímero D, contagem de plaquetas, razão normalizada internacional, tempo de coagulação ativado, dentre outros. Todavia, os testes normalmente utilizados possuem valor limitado devido à incapacidade de identificar a firmeza do coágulo, além da demora na obtenção dos resultados. Alternativamente a estes testes, foram idealizados os testes de avaliação global da hemostasia, representados pela tromboelastografia (TEG) e pela tromboelastometria rotacional (ROTEM). Ambos analisam as características viscoelásticas do sangue a partir de uma amostra de sangue total, o qual é submetido a baixas tensões de cisalhamento após receber adição de substâncias ativadoras da coagulação. Os testes viscoelásticos tornaram-se, recentemente uma ferramenta para diagnosticar e manejar adequadamente as alterações da coagulação. A utilização do tromboelastograma conduziu os médicos a atuarem com conhecimento mais ampliado dos eventos que acometem o paciente cirúrgico e, desta maneira permite corrigir especificamente uma anomalia da hemostase. Até o presente momento, designa método diagnóstico de suma importância para incluir-se no perioperatório de cirurgias cardiovasculares, trauma, transplante hepático e no cenário de pacientes graves.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/