Análise epidemiológica nacional de mamoplastias reconstrutivas pós-mastectomia com implante de próteses de 2009 a 2019
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.2753Resumo
O câncer de mama é a neoplasia maligna feminina mais incidente no Brasil, a qual tem como opção terapêutica a mastectomia. Assim como o diagnóstico, o tratamento da neoplasia desencadeia distúrbios físicos e emocionais nas pacientes, o que poderia ser minimizado pela reconstrução mamária, podendo ser feita com implante de próteses. O objetivo do estudo foi analisar a epidemiologia nacional nos últimos 10 anos das mamoplastias reconstrutivas pós-mastectomia com implante de próteses. Para tal fez-se uma coleta de dados do DATASUS, de janeiro de 2009 a dezembro de 2019, analisando número de internações, distribuição geográfica, número de óbitos, tempo médio de internação, caráter de atendimento, complexidade, valores total e médio de internação. No período analisado, houve 15.775 procedimentos, sendo eles liderados pela região Sudeste (9.698), enquanto a região Norte apresentou o menor número de internações (280). A maioria apresentou caráter eletivo (85,12%), todos foram considerados de média complexidade, sendo obtidos resultados de 3 óbitos. A média de permanência hospitalar nacional foi de 2,0 dias e os valores total e médio foram, respectivamente R$ 14.176.879,60 e R$ 898,69. Desta forma, conclui-se que a região Sudeste apresenta o maior número de procedimentos e gastos, o que pode ser explicado pela sua concentração de especialistas e recursos. Ademais, é de suma importância destacar como a reconstrução mamária melhora a qualidade de vida das pacientes e, apesar disso, não é amplamente realizada no território brasileiro.
Palavras-chave: Mastectomia; Mamoplastia; Epidemiologia; Implantes de Mama.
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