Internações por sarampo em crianças de 0 a 4 anos no sudeste brasileiro entre 2009 e 2019
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v13i3.3191Resumo
O sarampo apresentava uma elevada morbimortalidade, tendo seu cenário modificado, pelo advento da vacina na década de 60. Todavia a baixa cobertura vacinal foi responsável pelo aumento do número de casos, desencadeando campanhas governamentais buscando intensificar a vacinação. O presente trabalho tem como objetivo descrever o perfil epidemiológico das internações por sarampo em período de 10 anos, entre 2009 e 2019, bem como suas consequências socioeconômicas. Trata-se de uma análise epidemiológica descritiva realizada através da avaliação das informações acerca do número de internações por sarampo, média de permanência e custo médio na região Sudeste, abrangendo a faixa etária de 0 a 4 anos, baseado na coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS, além de levantamento bibliográfico nas plataformas de pesquisa científica PubMed e SciELO sob os descritores “sarampo”, “Vacinação”, “Recidiva” e “epidemia”. Foram Identificadas 539(100%) internações por sarampo, em crianças de 0 a 4 anos, na região Sudeste brasileira, havendo aumento de 26(4,82%) em 2018 para 483(89,61%) em 2019. A média do tempo de internação em sua totalidade variou entre 3,1 e 4,5 dias, com variação de custo entre R$55,27 e R$649,07. No período avaliado foi observado aumento importante no número de internações, constando variação de 0 para 419 internações hospitalares. O sarampo era uma doença tida como erradicada, contudo houve o aumento das internações nos últimos 10 anos. Torna-se necessário intensificar as campanhas de vacinação pelas entidades de saúde, reafirmando a segurança e eficácia, assim como combatendo às notícias falsas
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