Análise descritiva epidemiológica das internações por hiperplasia prostática, na população masculina acima de 30 anos, no Brasil nos últimos 5 anos
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v13i3.3249Resumo
A hiperplasia prostática benigna pertence às doenças mais frequentes no envelhecimento do homem. Apesar da sua alta prevalência e impacto socioeconômico, a fisiopatologia da hiperplasia prostática benigna (HPB) ainda é incompletamente compreendida. O envelhecimento, obesidade, síndrome metabólica e índice de massa corporal (IMC) são fatores de risco para a predisposição da HPB. Quando possui uma apresentação sintomática como polaciúria, noctúria e incontinência urinária prejudica as atividades diárias do paciente, acarretando em uma perda da qualidade de vida. O objetivo do presente estudo foi analisar o panorama epidemiológico das internações por hiperplasia prostática no Brasil, nos últimos 5 anos. Foi realizado um estudo do tipo descritivo, transversal e retrospectivo utilizando dados secundários do Departamento de Informação e Informática do SUS-DATASUS. Os dados coletados foram o número de internações e óbitos, nos últimos 5 anos, estratificando por faixa etária acima de 30 anos e o valor anual gasto com essas internações. Foi documentando, durante esse período, no Brasil um total de 89.882 internações e 397 óbitos. A faixa etária com maior número de internações foi entre 60 a 69 anos com 36.602 e o maior número de óbito foi em pacientes com mais de 80 anos com um total de 160 óbitos. O custo total de serviço público gasto com essas internações, nos últimos 5 anos, foi de R$84.024.758,07. Desta forma é de importante que a atenção básica de saúde desenvolva mais projetos para aprimorar o diagnóstico e tratamento precoce dos pacientes com HPB para preservar sua qualidade de vida.
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