Comparação entre transplantes renais: doadores falecidos e vivos em 5 anos no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v14i1.3268Resumo
O transplante renal é a melhor opção terapêutica para pacientes com doença renal crônica terminal, pois prolonga e melhora sua sobrevida. O objetivo desse estudo é realizar uma análise comparativa entre os dois tipos de doadores disponíveis, entre cada procedimento realizado no Rio de Janeiro, considerando dados como número total de cirurgias, custo médio, taxa de mortalidade e tempo médio de internação. Segundo os resultados, no estado citado, 92,5% dos transplantes utilizaram órgão de doadores falecidos e 7,5% de vivos. Os custos foram de R$ 27.742,49 para procedimento intervivos e R$ 38.973,72 para falecidos. A média de internação foi de 10,2 dias para o procedimento de doador vivo e 16 dias para morto. A taxa de mortalidade e óbitos foram 0,85% e 1, respectivamente, para doadores vivos e 3,17% e 46 para doadores mortos. Em 2016 a quantidade de transplantes realizados foi de 32 doadores vivos e 243 falecidos. Em 2017, 18 e 276. Em 2018, 29 e 295, e 2019: 26 e 362. Já em 2020 houve queda para 12 e 276 transplantes respectivamente. Apesar da predominância de doadores falecidos, esse procedimento apresenta empecilhos para sua realização. E, mesmo com resultados superiores, o transplante intervivos também não é bem aproveitado. Sendo assim, há necessidade de conscientizar a população sobre a importância de ser doador, esclarecer as famílias sobre a morte encefálica, desmentir crenças e incentivar a doação em vida. Somente o estímulo a ambos os tipos de doação poderá reduzir as filas de espera para salvar vidas.
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