O Enfrentamento dos Acadêmicos de Medicina da Universidade Severino Sombra Frente ao Processo Morte-Morrer
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v3i1.81Palavras-chave:
Morte-morrer. Acadêmicos. Medicina.Resumo
Em relação ao processo morte-morrer, cada sociedade tem sua própria cultura, hábitos, crenças e valores, que aproxima ou a diferencia de outras, oferecendo aos indivíduos uma orientação de como devem se comportar e o que devem ou não fazer diante deste fato. Os profissionais de saúde são os que mais lutam contra a morte, mas sua formação e sua carreira são marcadas pelo afastamento dela. Esta pesquisa teve como objetivos: reconhecer se os acadêmicos do último período do curso de Medicina da Universidade Severino Sombra se sentem preparados para o enfrentamento do processo morte-morrer em sua prática formativa e conhecer como estes percebem que a graduação os preparou para este enfrentamento. É um estudo de natureza qualitativa, realizado através de 20 entrevistas semi-estruturadas com acadêmicos de Medicina do 12o período. Os resultados apontam que, apesar da maioria dos acadêmicos se julgarem preparados para lidar com o processo morte-morrer, não foi observada, durante a graduação em Medicina, fundamentação teórico-prática adequada para este preparo. Concluímos que o preparo para o enfrentamento do processo morte-morrer dos acadêmicos de Medicina não ocorreu de forma adequada e o que ocorre não é o enfrentamento, mas sim a fuga através da criação de uma armadura protetora em que o acadêmico sente a necessidade de se transformar em uma pessoa fria, com poucos sentimentos.Downloads
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