Reaproveitamento do caroço da azeitona para produção de sabonete esfoliante: Uma produção sustentável

Autores

  • Raquel Êmily Pinheiro Cordeiro
  • Leilson de Oliveira Ribeiro
  • Wilson Chimatti
  • Marisa Fernandes Mendes
  • Cristiane de Souza Siqueira Pereira

DOI:

https://doi.org/10.21727/teccen.v6i1/2.261

Palavras-chave:

Sabonete. Resíduo. Azeitona. Cosméticos.

Resumo

Inúmeras indústrias de cosméticos têm direcionado suas pesquisas no desenvolvimento de novos produtos utilizando matérias-primas de origens vegetais, representando uma alternativa de substituição dos materiais sintéticos por naturais. Uma tendência evidenciada ultimamente é a utilização de resíduos do processamento de alimentos tais como sementes e cascas, devido o grande potencial dos componentes bioativos dos mesmos. O uso do caroço de azeitona na área cosmética apresenta características favoráveis devido à qualidade dos mesmos ajudar na esfoliação da pele. O caroço da azeitona constitui um dos principais resíduos gerados nas indústrias de processamento de azeite. Atualmente estes resíduos são geralmente queimados, a fim de recuperar o calor residual da sua combustão. Devido as suas substâncias químicas e físicas, o caroço é rico em componentes bioativos para sua utilização ser restringida apenas a processos de combustão. Diante do exposto o objetivo deste trabalho foi produzir um sabonete esfoliante em barra à base de caroço de azeitona, agregando valor a este resíduo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Teste de comparação pareada em análise sensorial– NBR 13088. Rio de Janeiro: ABNT; 1994b.

Arnau, A.M.G. Higiene cutánea: jabones y syndets. Actualidad Dermatologica, p.85-94, 1995.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC no 211. Dispõe sobre a definição e a classificação de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Brasília, 14 de julho de 2005.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gerência Geral de cosméticos. Guia de Controle de Qualidade de Produtos Cosméticos: Uma abordagem sobre os Ensaios Físicos e Químicos. 2 ed. Brasília, 2008. 120 p.

EPAMIG, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, endereço disponível em: http://www.epamig.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1440 , acesso 14/11/2013.Faber J. Avanços na compreensão do paladar. Maring.v.11, n.1, p.14. 2006.

Farmacopéia Brasileira 5a. Ed., São Paulo: Organização Andrei Editora, 2010.

Maia Campos, P. B. J. (2002). Desenvolvimento de produtos cosméticos. Cosmetics & Toiletries, 14, 56-59.

Mohammadi, F., Czarnota, A., Harrison, J., & Leonard, C. (2005).WIPO Patent No. 2005074509. Geneva, Switzerland: World Intellectual Property Organization.

Novak, A. C., Sydney, E. B., & Soccol, C. R. (2014). Biocosmetics. InBiotransformation of Waste Biomass into High Value Biochemicals (pp. 389-411). Springer New York.

Oliveira, L. M. Benefícios comprovados de óleos brasileiros. Cosmetics & Toiletries. v.15, n.5, p. 50-55, 2003.

Prista, L. N.; Bahia, M. F. G.; Vilar, E. Dermofarmacia e Cosmética. Porto: Associação Nacional de Farmácia, 1995.

Rodríguez, G., Lama, A., Rodríguez, R., Jiménez, A., Guillén, R., & Fernández-Bolanos, J. (2008). Olive stone an attractive source of bioactive and valuable compounds. Bioresource technology, 99(13), 5261-5269..

Silva, C. R. S. Biomimeticos com ativos da Amazônia. Cosmetics & Toiletries. v. 15, n.5, p.66-71, 2003.

Souza, V. B., & Ferreira, J. R. (2010). Desenvolvimento e estudos de estabilidade de cremes e géis contendo sementes e extratos do bagaço da uva Isabel (Vitis labrusca L); . Rev. ciênc. farm. básica apl, 31(3)

Downloads

Publicado

2016-10-05