Formação de Adultos Trabalhadores
DOI:
https://doi.org/10.21727/teccen.v5i1.480Palavras-chave:
Educação profissional, Formação no trabalho, Saber, Experiência.Resumo
Apresenta-se parte da análise do contexto legal que respalda uma formação profissional que utilize e suscite a valorização de saberes não escolares, constantes, em sua totalidade, na dissertação elaborada para o projeto de pesquisa – Matemática e Direitos Humanos- desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensuem Educação Matemática da Universidade Severino Sombra (Vassouras, Rio de Janeiro). O objetivo do trabalho consistiu em investigar a formação de adultos trabalhadores em sistemas de alta tensão de distribuidoras de energia elétrica, constituídos de subestações elevadoras (PCHs), ou rebaixadoras (distribuidoras), e em linhas de transmissão de transporte de energia elétrica (em ambas) localizadas no estado do Rio de Janeiro. Como referencial teórico, partiu-se das ideias de Ubiratan D’Ambrosio e Paulo Freire, cujas reflexões nos permitiram atribuir significados aos saberes dos operários adquiridos fora dos espaços oficiais de formação e qualificação. Metodologicamente, o estudo teve uma abordagem qualitativa, com seleção de exemplos e práticas de tarefas, estabelecendo-se paralelo entre o saber científico e o dos operários, bem como se procedeu a uma análise criteriosa de documentos da legislação educacional brasileira, relacionados à educação profissional. Como resultado, aponta-se que é no trabalho, pela experiência, que se constrói o saber daqueles que não puderam frequentar os bancos escolares por um tempo suficiente que lhes permitisse apreender as “leis da engenharia”. É “o saber de experiência feito” (apresentado por Freire) que, ao se confrontar cotidianamente com o desgaste físico, com o cansaço, possibilita a adultos trabalhadores vivenciarem a formação durante e no trabalho.Downloads
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