Desenvolvimento de um Iogurte Sabor Juçaí (Euterpe edulis Martius): Avaliação Físico-química e Sensorial
DOI:
https://doi.org/10.21727/teccen.v5i2.484Palavras-chave:
Alimentos funcionais, Antocianinas, Atividade antioxidante.Resumo
A busca constante por melhorias na qualidade de vida, saúde e bem- estar dos consumidores tem levado ao desenvolvimento de novos produtos. Devido a esta influência o leite e seus derivados considerados como alimentos funcionais vêm apresentando um aumento significativo no consumo. Este trabalho apresenta o processo de desenvolvimento de um iogurte sabor juçaí, fruto da palmeira juçara (Euterpe edulis Martius). Rico em nutrientes como ferro e potássio. Este fruto é similar ao açaí fruto da palmeira Euterpe oleracea Martius, porém apresenta, segundo a literatura, maior teor de antocianinas. As antocianinas possuem alto poder antioxidante e inibem a ação de radicais livres nas células diminuindo seus efeitos ao organismo humano. No desenvolvimento do produto foram preparadas formulações contendo, respectivamente, 3%, 5% e 7% da polpa da fruta visando adquirir além de funcionalidade, melhor consistência e sabor para o produto. A aceitabilidade do produto foi avaliada por meio de análise sensorial.Downloads
Referências
Brasil. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Métodos Analíticos Oficiais
para Análises Microbiológicas para Controle de Produtos de Origem Animal e Água.
Instrução normativa N.º 62, de 26 de agosto de 2003. Diário Oficial da União, Seção 1.
Brasília, pp. 14, 18 de setembro de 2003.
Brasil. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Departamento de inspeção
de produtos de origem animal. Padrões de Identidade e Qualidade (PIQ) de Leites
Fermentados. Instrução Normativa N.º 46, de 23 de outubro de 2007. Disponível
em: http://www.cidasc.sc.gov.br. Acesso em: 14/04/2012.
Brasil. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Câmara Setorial da Cadeia
Produtiva de Leite e Derivados. O Setor Produtivo de Leite e Derivados, 2008.
Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/. Acesso: 14/04/2012.
Brandão, S. C. C. (1995). Tecnologia da fabricação de iogurte. Revista do Instituto de
Laticínios Candido Tostes, v. 42, n.º 250, pp. 3-8.
Cruz, A. P. G. (2008). Avaliação da influência da extração e microfiltração do açaí sobre
sua composição e atividade antioxidante. Dissertação de mestrado (Programa de Pós-graduação em Bioquímica, Rio de Janeiro) UFRJ/IQ.
Da Silva, S. V. (2007). Desenvolvimento de iogurte probiótico com prebiótico. Dissertação
de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos).
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM-RS).
De Oliveira, P. D.; De Lima, S. C. G.; Lourenço Junior, J. B.; Araújo, É. A. F.; Avaliação
sensorial de iogurte de Açaí (Euterpe oleracea Martius) tipo “sundae”. Revista Instituto
de Laticínios “Candido Tostes”, Maio/Junho, n.º 380, 66: 5-10, 2011.
Espindula, N. C.; Cardoso, C. E. (2010). Formulação de um iogurte suplementado com
compostos probióticos, prebióticos e polpa de açaí. Revista TECCEN. vol. 3, n.º 1, pp.
-33.
Giust, M.M.; Wrolstad, R.E. Characterization and measurement of anthocyanins by UV-visible spectroscopy (2001) In: WROLSTAD, R.E. Current protocols in food analytical
chemistry. New York: John Wiley & Sons.
Instituto Adolfo Lutz (2008). Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Métodos
físico-químicos para análise de alimentos. Vol. 1, 4.ª ed. 1.ª edição digital. São Paulo:
IMESP.
Leite e Derivados. A expansão da Indústria no Brasil. n.º 128, ano XX, Agosto de 2011.
Loures, M. M. R.; Minim, V. P. R.; Ceresino, E. B.; Carneiro, R. C.; Minim, L. A. Análise
descritiva por ordenação na caracterização sensorial de iogurte diet sabor morango
enriquecido com concentrado protéico do soro. Seminário: Ciências Agrárias,
Londrina, v. 31, n.º 3, pp. 661-668, jul./set. 2010.
Nascimento, R. J. S.; Couri, S.; Antoniassi, R.; Freitas, S. P.; Composição em ácidos
graxos do óleo da polpa de açaí extraído com enzimas e com hexano. Revista Brasileira
de Fruticultura, v.30, n.º 2. pp. 498-502, 2008. Endereço: http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_pdf&pid=S010029452008000200040&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.
Acesso em: 01/12/2011.
Oliveira, K. A. M.; Ribeiro, L. S.; Oliveira, G. V.; Pereira, J. M. A. T. K. (2008). Mendonça,
R. C. S.; Assumpção, C. F. Desenvolvimento de iogurte de araticum e estudo da
aceitação sensorial. Alimentos e Nutrição. v. 19. n.º 03. pp. 277-281.
Pacheco-Palencia, L. A., Mertens-Talcott, S., & Talcott, S. (2008). Absorption and
biological activity of phytochemical rich extracts from açaí (Euterpe oleracea) pulp
and oil in vitro. Journal of Agricultural and Food Chemistry, n.º 56, pp.3593-3600.
Ribeiro, E. P.; Seravalli, E. A. G.(2004) Química dos Alimentos. 1.ª ed. São Paulo: Editora
Edgard Blucher LTDA, p. 184.
Ribeiro, L.O.; Mendes, M. F.; Pereira, C.S.S. (2011). Avaliação da composição centesimal,
mineral e teor de antocianinas da polpa de juçaí (Euterpe edulis Martius). Revista
TECCEN, v. 4, n. 2, p. 5-16, set./dez. Vassouras-RJ.
Rogez, H. (2000) Açaí: Preparo, composição e melhoramento da conservação. Belém:
EDUFPA, p. 313.
Silva, M.G.C.P. C., Barreto, W.S., Serônio, M.H.; Comparação nutricional da polpa dos
frutos de juçara e de açaí. Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento,
Centro de Pesquisa do Cacau – Cepec /Ceplac, 2004. Endereço: http://www.ceplac.gov.br/
index.asp. Acesso em: 15/02/2012.
Zocc, R., Gomes, A. T.; Embrapa Gado de Leite. Agência de Informação. Árvore
Hiperbólica. Tendência do Mercado de Leite. 2007. Endereço: http://www.agencia.
cnptia.embrapa.br/Agencia8/AG01/arvore/AG01_486_217200392422.html. Acesso:
/03/2012.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/